Dentre todas as drogas existentes, a dependência química da heroína certamente é a mais letal. Isso porque uma vez consumida, a dependência é certa. A ação desta droga é tão rápida no organismo que a dependência química é instantânea. Como a heroína é uma droga semi sintética, ela pode ser usada de diversas formas. O que, também aumenta as chances de dependência, já que todas as maneiras de uso provocam o vício.
A dependência química da heroína pode levar o indivíduo à morte rapidamente. Mesmo no primeiro uso, a substância química cai no fluxo sanguíneo comprometendo drasticamente o funcionamento do organismo. Por essa razão é que se faz necessário conhecer um pouco mais sobre essa droga e o porquê ela causa tanta dependência.
Heroína: uma droga potencialmente letal
A dependência química da heroína é a mais devastadora para o indivíduo. Como droga alucinógena, ela aumenta as atividades cerebrais em uma parte do cérebro e reduz em outras. O que faz com que o cérebro seja alterado em toda sua estrutura fisiológica e física. A droga também tem o potencial de comprometer os parâmetros cognitivos do sujeito gerando retardo mental. Se usada por muito tempo, o quadro pode ser irreversível levando o indivíduo à morte.
A heroína é obtida através da transformação química da substância chamada morfina. Esta, por sua vez, é retirada do ópio, substância contida numa planta denominada papoula. A papoula é uma planta medicinal oriunda das terras do Oriente Médio e de alguns países localizados no Sul da Europa. O principal uso da papoula é para uso medicinal. Entretanto, alguns sujeitos começaram a utilizar a planta para produzir a droga.
Apesar da dependência química da heroína ser altamente destrutiva, felizmente o cultivo da planta, que gera a droga, é proibida no Brasil. O que não quer dizer que não haja o contrabando da heroína por aqui. A droga passa por muitas transformações para chegar a substância final. Mas isso não impede de levar muitas pessoas para a autodestruição devido ao uso da droga.
Formas de consumo da heroína
A dependência química da heroína é provocada pelas variadas formas de consumo. Essa característica contribui para que seja mais fácil ainda a dependência na droga. Dentre as várias formas de consumo, as principais são a forma inalada, injetada e fumada. O indivíduo que faz a utilização da heroína de forma injetada está correndo ainda mais riscos. Nesta modalidade outras doenças podem ser adquiridas, agravando o quadro.
É importante salientar que o problema está na heroína em si e não no ópio. Durante muitos anos o ópio era extraído da planta papoula para tratar problemas de saúde. Depois é que se começou a produção de muitos outros derivados da planta. E hoje, essas derivações se constituem como grandes e graves problemas de saúde. Apesar da distribuição ser difícil no Brasil, muitas pessoas padecem com a dependências química.
Como a heroína causa dependência?
A dependência química da heroína é uma das fortes dependências. Se o indivíduo não tratar a tempo, as consequências podem ser as mais drásticas possíveis. Ainda que o mecanismo de ação da heroína seja rápido, um tratamento psicoterápico pode ser procurado. É claro que, a dependência química nunca é curada completamente. Mas na medida em que se consegue controlar o uso, o sofrimento tende a diminuir.
A heroína apresenta uma ação rápida no fluxo sanguíneo. O que faz com que o organismo se acostume rapidamente com a presença da substância aumentando a necessidade de maior quantidade. Por causar alterações nos níveis de atividades cerebrais, grande parte da cognição do indivíduo é comprometida. Mesmo quando o sujeito vence o tratamento, algumas sequelas permanecem, como o retardo mental e o atraso cognitivo.
Efeitos da heroína no organismo
Além de destruir boa parte das atividades cerebrais, a dependência química da heroína causa outros efeitos. Efeitos que vão surgir em momentos determinados do uso da droga. Alguns surgem no momento de euforia que a substância produz. Outros efeitos aparecem após o estado de euforia. E há alguns que são produzidos dentro de poucos segundos. Os efeitos mais comuns são:
- Sensação de prazer;
- Sono excessivo;
- Insônia;
- Depressão;
- Diarréia;
- Calafrios;
- Febre alta;
- Necrose dos órgãos.
É fundamental estar atento ao tempo de utilização da droga. Quanto mais tempo usando, menos será a longevidade do indivíduo. Por isso é indispensável que se procure ajuda médica o quanto antes para evitar que o pior aconteça.